05 novembro

NASA atesta participação do homem no aquecimento global

Estudo apontou que as ações humanas – e não a variação da radiação solar – são a principal fonte dos gases causadores do efeito estufa

Emissões de gases efeito estufa
Emissões: estudo liderado pelo cientista climático da James Hansen refuta a tese de que é a radiação solar a responsável pelo aquecimento global

São Paulo - O homem tem, sim, culpa no fenômeno do aquecimento global. Pelo menos essa é a conclusão do estudo Earth’s energy imbalance and implications (O desequilíbrio energético da Terra e suas implicações, em português), liderado pelo cientista climático James Hansen, diretor do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA (GISS) e um dos pioneiros no estudo das mudanças climáticas nos EUA.

Publicada no jornal científico Atmospheric Chemistry and Physics (ACP), a pesquisa analisou o balanço energético do planeta - isto é, a quantidade de energia solar absorvida pela Terra e o montante devolvido ao espaço em forma de calor. A conclusão foi de que, apesar da incidência de radiação solar ter diminuído drasticamente entre os anos de 2005 e 2010 - foi a mais longa mínima de radiação solar registrada na história, desde que medições desse tipo começaram a ser feitas -, o desequilíbrio energético do planeta continua positivo. Isto é, a Terra continua a absorver mais energia do que manda de volta para o espaço e, portanto, continua esquentando.

De acordo com o estudo, nos seis anos analisados, cada metro quadrado do planeta absorveu 0,58 watts de energia a mais do que deveria. O número representa mais do que o dobro da quantidade de energia fornecida à Terra pelo Sol nesse período, que foi de 0,25 watts por metro quadrado. Ou seja, atualmente, a radiação solar não é a principal fonte dos gases causadores do efeito estufa, como afirmam os cientistas que defendem que o aquecimento global é um fenômeno 100% natural. Segundo a pesquisa liderada por Hansen, as ações do homem são as culpadas pelo aquecimento em excesso do planeta.
A solução? Para reestabelecer o equilíbrio energético da Terra, de acordo com os cálculos feitos pela equipe de Hansen, os níveis de dióxido de carbono do planeta - que atualmente estão em mais de 390 partes por milhão (ppm) - deveriam cair para cerca de 350 ppm.





Certificado Verde

Casas e edifícios são certificados como "verdes"

Editora Globo

Nossa casa está cheia de exemplos de desperdício. Aquela pia que você deixa aberta por muito tempo, o tempão de chuveiro elétrico ligado e lâmpadas acesas à toa. Multiplique isso por 100 apartamentos ou escritórios e você vai ter ideia de como o cuidado com essas coisas pode fazer uma diferença na conta – na do fim do mês e na do planeta. Menos mal saber que no Brasil estão construindo cada vez mais casas e edifícios sustentáveis, pensados para minimizar esses problemas. O número de obras que estão entrando nessa onda verde triplicou entre 2011 e 2010, segundo números do GBC (Green Building Council), ONG que incentiva a iniciativa. 

O principal instrumento da empresa para estimular a safra de prédios verdes é a certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design). Quando a solicita, o responsável pela obra recebe uma espécie de consultoria para que seu projeto seja eco-friendly. “Acompanhamos a elaboração do projeto, o início da execução e da operação. Ajudamos desde a escolha do local, para pensar em como evitar que as pessoas dependam tanto de carro, por exemplo”, diz Marcos Casado, gerente técnico do GBC Brasil. 


A certificação só é emitida depois que o edifício começa a operar e os consultores constatam que ele cumpre alguns critérios de sustentabilidade, como eficiência no uso de energia, de água e de materiais, controle de qualidade do ar, entre outros. Alguns requisitos são obrigatórios, outros, opcionais. O cumprimento de cada um gera pontos, que vão sendo somados. Com 40, o espaço ganha a certificação básica. Cem pontos dão direto à máxima, platinum. 


O movimento ainda está começando: hoje há somente 44 edifícios com o selo no país. O número vai aumentar rapidamente, no entanto, porque só agora, cinco anos depois da chegada da GBC por aqui, é que as obras estão ficando prontas. No total, existem 474 delas em processo de certificação. A cada ano, entra mais gente na fila. Em 2007, primeiro ano da ONG no Brasil, apenas 40 empreendimentos pediram registro. Em 2011, foram 197 – quase 5 vezes mais. 


“O principal mercado para construções verdes, atualmente, é o de edifícios comerciais, que responde por 43% dos certificados no Brasil. Eles estão mais acostumados a fazer a conta no final do mês”, diz Casado, lembrando que é possível certificar vários espaços, como casas, lojas, escritórios e até estádios – 10 dos 12 que vão sediar a Copa de 2014 são candidatos ao selo do LEED. 


“O mercado está se engajando na busca de soluções novas, porque o custo benefício é enorme”, diz Casado. O custo, mais precisamente, é de US$ 3,4 mil para quem quer a certificação para uma obra de até 4,6 mil metros quadrados. Quem vai vender ou alugar um móvel com a certificação, tem cobrado de 10% a 20% a mais que a média. Mesmo assim, não faltam clientes, porque no fim do ano a economia compensa. O consumo de energia é cerca de 30% menor, o de água, metade, e a geração de lixo diminui em até 80%. No total, a operação fica 9% mais barata, em média. E todo mundo sai ganhando: quem constrói o imóvel e quem o ocupa – além do planeta lá fora.



23 julho

Soluções Energéticas Alternativas e Criativas

O setor de energia renovável ainda sonha com a geração de eletricidade isenta de CO2 para todos. Além das soluções de energia renovável convencionais, existem algumas ideias alternativas inovadoras e criativas. Confira abaixo algumas delas:

Energia eólica: Pipas gigantes


 / Créditos: Nature Technology Systems

A empresa alemã Nature Technology Systems (NTS) desenvolve sistemas de energia eólica anticonvencionais. Em vez de torres e turbinas, eles utilizam pipas gigantes voando a uma altitude de 500 metros. Comparadas aos geradores convencionais de energia eólica, a altura e as velocidades maiores do vento geram maior produção de energia, diz a empresa.

As pipas voam automaticamente em círculos e são presas a um veículo sobre trilhos que, por sua vez, aciona um gerador elétrico à medida que é puxado. A tecnologia da NTS ainda está nos estágios iniciais de desenvolvimento e ainda existe incerteza sobre como exatamente a energia eólica será transformada para produzir energia. (Foto: Nature Technology Systems)

Bioenergia: Reatores de lixo orgânico 

 / Créditos: Sarah Ervinda Rudianto

Detritos orgânicos como matéria vegetal morta, esterco ou restos de cozinha podem ser transformados em um combustível gasoso: o biogás. Ele é produzido pela fermentação desses materiais degradáveis e pode ser utilizado para cozinhar, por exemplo, ou em um motor a gás, convertendo energia em eletricidade ou calor.

Sarah Ervinda Rudianto, uma estudante da Indonésia, desenvolveu um pequeno biorreator individual que converte lixo orgânico em biogás com ajuda da fermentação. Para iniciar o processo, o lixo é misturado com esterco bovino e água. Após duas semanas, começa a se formar o gás, que é usado para alimentar fornos de cozinha. Cozinhar usando biogás diminui a necessidade de derrubar árvores para obter lenha e, desse modo, reduz-se o desmatamento e o risco de deslizamentos de terra. (Foto: Sarah Ervinda Rudianto)

Carvão: alternativa orgânica 

 / Créditos: SunCoal Industries

O carvão ainda é a fonte número 1 de eletricidade do mundo – e também é a fonte número 1 de gases de efeito estufa. Uma alternativa é o carvão 'orgânico': pelotas feitas de restos de plantas, como grama, folhas e resíduos orgânicos. Esses ingredientes são compactados e desidratados a uma temperatura de 200 graus centígrados e sob pressão extrema. Um processo que levaria milhões de anos na natureza é realizado em um par de horas.

Em termos de carbono, o carvão orgânico é neutro, pois emite e libera tanto CO2 na atmosfera quanto a sua versão convencional. A desvantagem, porém, é que a produção de carvão orgânico faz intenso uso de energia: cerca de 20% do resultado final de energia é usado para a produção. (Foto: SunCoal Industries)

Energia solar: Garrafas plásticas iluminam favelas 

 / Créditos: via YouTube

O empreendedor social Illac Diaz utiliza pouco mais que garrafas plásticas descartadas, água e alvejante para iluminar as favelas das Filipinas. Aqui, os barracos são construídos tão juntos uns dos outros que as pessoas nas casas não recebem nenhuma luz, mesmo durante o dia. A solução inteligente: basta fazer um furo no teto da moradia, inserir uma garrafa plástica cheia de água e alvejante para evitar difusão, e a refração da luz solar transformará a garrafa em uma lâmpada natural.

Energia solar II: Aquecimento por folhas

 / Créditos: Dominick Reuter / MIT

Cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT) criaram um dispositivo artificial semelhante a uma folha que imita o processo de fotossíntese. A ideia de uma célula capaz de reproduzir a fotossíntese já tem dez anos, mas requer metais raros e dispendiosos que a tornavam pouco atraente para consumidores individuais. Porém, o seu modelo mais recente usa níquel e cobalto, alternativas acessíveis e que conseguem decompor o hidrogênio e o oxigênio dez vezes mais rápido que a natureza.

As folhas são do tamanho de cartas de baralho e podem gerar eletricidade para uso pessoal e doméstico. O protótipo pode produzir energia por 45 horas. A folha deverá ajudar moradias individuais a se tornarem autossuficientes e serem capazes de gerar sua própria energia. (Foto: Dominick Reuter / MIT)

Energia mecânica: Cargas virais

 / Créditos: Lawrence Berkeley National Laboratory

Que tal recarregar o seu telefone celular com a ajuda de vírus? Cientistas do Berkeley Lab fizeram esses pequenos vilões inoportunos coletarem energia mecânica e a transformarem em carga elétrica. Eles desenvolveram um gerador que coleta energia quando o usuário toca o dedo em um pequeno eletrodo. O eletrodo é revestido com vírus inócuos, especialmente desenvolvidos, que são capazes de converter a força do toque em eletricidade. A pressão no gerador pode gerar ¼ da voltagem de uma pilha AAA. "É preciso pesquisar mais, mas o nosso trabalho é um primeiro passo promissor rumo aos geradores de energia pessoais," assegura Seung-Wuk, membro do projeto Berkeley Lab, em uma publicação on-line do jornal de nanotecnologia da revista Nature. (Foto: Lawrence Berkeley National Laboratory)

Biocombustível: O poder das algas 

 / Créditos: Reuters

O agrônomo Marcelo De Coud mostra um tipo de alga usada para fazer biodiesel em uma fábrica de biocombustível no nordeste de Buenos Aires, Argentina. Os biocombustíveis convencionais talvez possam ser alternativas mais ecológicas aos combustíveis fósseis, mas também foram criticados por pressionar o suprimento mundial de alimentos, minando o meio de vida dos agricultores e contribuindo para o aquecimento global. Em vez disso, um punhado de empresas está criando biodiesel a partir de algas. Embora o combustível de algas ainda libere CO2 no ar quando queimado, cultivar as algas também irá retirar CO2 da atmosfera. As fazendas de algas podem usar terras não agriculturáveis, pois as algas crescem tanto em água salgada como em águas servidas, e são biodegradáveis. As algas necessitam de luz solar abundante e enzimas especiais adicionais para ativar sua capacidade de converter os açúcares da planta em etanol orgânico. (Foto: Reuters)

Fonte: Sustentabilidade Allianz. Disponível em: http://sustentabilidade.allianz.com.br/?1936/solucoes-energeticas-alternativas-criativas.

Algas podem servir como reservatórios de carbono

Algas são como 'reservatórios' de carbono no fundo do mar


Pesquisa conclui que, para cada átomo de ferro colocado no oceano, algas capturam 13.000 átomos de carbono da atmosfera
alga
Pesquisadores concluem que algas capturam 13.000 átomos de carbono para cada ferro despejado no oceano, mas metodologia é controversa .


Uma pesquisa publicada no periódico Nature dessa semana mostra que a proliferação de algas no oceano pode ser uma medida efetiva para capturar gás carbônico da atmosfera e diminuir os efeitos do aquecimento global
Apesar de estudos anteriores sugerirem que essa alternativa apresentava resultados inexpressivos – não se sabia por quanto tempo o gás poderia ficar preso no fundo do oceano –, pesquisadores do Eifex (European Iron Fertilization Experiment, que em livre tradução é Experimento Europeu de Fertilização com Ferro) comprovaram que mesmo após a morte das algas o gás carbônico não se desprende – seriam, portanto, um “reservatório” de carbono “por séculos”. No entanto, eles não conseguiram mensurar exatamente por quanto tempo isso seria mantido.
Metodologia - O experimento foi feito em uma área de 167 quilômetros quadrados do oceano Antártico. Em fevereiro de 2004, pesquisadores fertilizaram o oceano com várias toneladas de sulfato de ferro. Por 37 dias, eles monitoraram a proliferação de fitoplânctons. 
As cinco semanas de observação na Antártida mostraram que a floração do fitoplâncton estava em seu apogeu quatro semanas depois da fertilização. As algas armazenam o gás carbônico e liberam oxigênio, ajudando a manter a temperatura do ambiente.
 “Pelo menos metade das algas foi levada para profundezas abaixo dos mil metros do oceano”, disse Victor Smetacek, que coordenou a pesquisa e é biólogo marinho Instituto de Pesquisas Marinhas e Polares Alfred Wegener, de Bremerhaven, na Alemanha.

Cientistas temem que metodologia possa trazer consequências negativas, como a proliferação tóxica das algas e a falta de oxigênio nos oceanos
De acordo com o artigo da Nature, para cada átomo de ferro colocado no mar, 13.000 átomos de carbono eram sequestrados por meio da fotossíntese das algas. 
O grupo usou um equipamento que mede a turbidez da água (nível de transparência do oceano) para estabelecer a quantidade de biomassa e de algas mortas no fundo do mar.
Comparando com amostras coletadas fora da área do experimento, eles viram que havia menos carbono depositado no fundo do oceano onde não havia algas.
Controvérsias – A estimulação deliberada do crescimento de fitoplânctons em grande escala é extremamente controversa. Após perceber que ainda não se conhecia as consequências desse ato em profundidade, as partes da Convenção de Londres (tratado internacional sobre poluição oceânica) decidiu que a fertilização dos oceanos não era recomendada, a não ser para fins científicos.
A descoberta de que a fertilização realmente funciona, apesar de promissora, não é suficiente para amenizar a preocupação acerca dos efeitos na química do oceano e nos ecossistemas marinhos, disse Smetacek.
Tóxico – Alguns cientistas temem que a fertilização em massa possa produzir a proliferação tóxica de algas, ou ainda diminuir a quantidade de oxigênio na água. Com a polêmica que se criou em torno de um possível novo experimento similar, em que críticos dizem que não deve ser aprovado, o Instituto Alfred Wegener já disse que não vai fazer nenhum outro estudo sobre fertilização artificial do oceano, segundo Smetacek.
“Ainda não sabemos o que pode acontecer com as espécies se continuarmos adicionando ferro no oceano”, disse Smetacek. Segundo ele, avanços nesta área só poderão ser feitos após longas e extensivas análises de proliferação natural de algas, que ocorrem ao redor de algumas ilhas do Atlântico.
Fonte: Veja Ciência. Disponível em:  http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/experimento-sobre-a-fertilizacao-do-oceano-armazena-co2.





21 junho

Desenvolvimento Sustentável

Revista conexão social




Boletim informativo da ONG No Stress Brasil







Sustentabilidade nas empresas

Companhias promovem ações para estimular consciência ambiental e reduzir o impacto de suas produções no meio ambiente; mercado brasileiro já é o segundo no ranking mundial de consumo sustentável. Sejam públicas ou privadas, grandes empresas brasileiras já encabeçam ações de sustentabilidade com reconhecimento internacional.

Desde a última década, a sustentabilidade faz parte da agenda das principais empresas brasileiras públicas e privadas.
Os gestores do País já entendem que a adoção de soluções sustentáveis e ecologicamente responsáveis são cruciais não apenas para melhorar a imagem de suas empresas, como também para aumentar a competitividade e rentabilidade dos negócios.
Não à toa que seis em cada dez empresas nacionais sentem que as mudanças climáticas já produzem impacto diário em sua cadeia produtiva. Os dados são de estudo sobre o tema conduzido pelo Instituto Ilos, especializado em logística empresarial. Ainda segundo esse levantamento, quase metade das empresas brasileiras já possui políticas específicas para o setor de sustentabilidade.
As empresas acreditam que dois em cada três clientes já exigem soluções mais verdes para os serviços que contratam ou produtos que consomem.
E o mercado para o setor no País ainda tem muito para crescer. Segundo pesquisa realizada pela revista National Geographic em 2010, que investigou hábitos de 17 mil consumidores em 17 países, o Brasil ocupa a segunda posição no ranking de consumo sustentável. Atrás apenas da Índia, o País apresenta bons índices no uso de materiais renováveis em suas construções e no emprego extensivo de biocombustíveis. 
Sejam públicas ou privadas, grandes empresas brasileiras já encabeçam ações de sustentabilidade com reconhecimento internacional, por meio de certificações específicas. 
                                            
Conheça abaixo algumas delas:
Petrobras
Integrante do Dow Jones Sustainability Index, índice de sustentabilidade utilizado como parâmetro para análise dos investidores social e ambientalmente responsáveis, a empresa brasileira foi escolhida pela European Foundation for Management Development para promover um projeto-piloto para capacitar executivos com foco na responsabilidade social.
A Petrobras elaborou um documento, batizado de Diretrizes da Sustentabilidade, que congrega e prioriza as ações da companhia nesse segmento. As principais ações se dão na área de proteção da biodiversidade, ecoeficiência das atividades e operações, controle de contingências e interface social, econômica e cultural das atividades de exploração e produção de óleo e gás na Amazônia. 
Paralelamente, a empresa desenvolve diversos projetos de inserção social, como a Rede de Reciclagem de Resíduos, que beneficiou diretamente cerca de 7,2 mil catadores de materiais recicláveis em cinco anos, por meio de 26 projetos desenvolvidos em nove estados. 
Banco do Brasil
O Banco firmou um compromisso junto ao Ministério do Meio Ambiente para a realização de ações sustentáveis em seus negócios, a Agenda 21. Esse documento norteia as atuações da empresa nessa área, caso, por exemplo, do Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS), que oferece linhas de crédito a empresas que promovam a sustentabilidade em suas linhas de produção. Além disso, a Fundação Banco do Brasil desenvolve diversas ações sociais voltadas para o desenvolvimento sustentável e o cuidado ambiental, como a capacitação dos apicultores do Piauí.
Caixa Econômica Federal
A política ambiental da instituição faz parte do Projeto Corporativo de Responsabilidade Social, que desenvolve uma cultura organizacional de sustentabilidade e faz com que empregados, clientes, fornecedores e parceiros pratiquem ações sustentáveis, além de estimular o uso de materiais recicláveis nas agências. 
Vale
Uma das empresas líderes globais no setor de mineração, a Vale iniciou em 2010 a implantação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA), protocolo baseado nas diretrizes do ISO 14001. O modelo fornece ferramentas para garantir a conformidade legal das atividades, produtos e serviços. 
A empresa também promove a recuperação de áreas degradadas e investe na pesquisa de novas tecnologias que permitem aprimorar os sistemas de controle ambiental, na gestão de resíduos e de produtos químicos. 
Furnas
Colabora para o Programa de Reaproveitamento de Óleo Vegetal do Estado do Rio de Janeiro (Prove), além de encabeçar o projeto Coleta Seletiva Solidária, que já promoveu a reciclagem de 310 toneladas de materiais gerados na sede da empresa, no Rio, e em suas unidades regionais. Os materiais são repassados a associações e cooperativas de catadores de lixo. 
Itaipu
Bicampeã do Ranking Benchmarking dos Detentores de Melhores Práticas de Sustentabilidade do País, a Itaipu possui uma série de ações voltadas ao setor, com destaque para o projeto Cultivando Água Boa, que reúne 22 associações de produtores agrícolas que investem em insumos orgânicos e obtêm renda ao praticar uma atividade que preserva o solo, sem aplicação de agrotóxicos. 
Braskem
Em parceria com a Plásticos Suzuki, a Braskem usa as sobras de sua produção industrial para a confecção de bancos, lixeiras e floreiras que já foram instalados em espaços públicos das cidades de Paulínia, em São Paulo, e Maceió, nas Alagoas.
Dow Química
Criadas em 1995, as metas de sustentabilidade da empresa do ramo químico foram superadas em 2005, ano em que a companhia lançou novos objetivos para o ano de 2015. Reduzir o uso de energia em 25%, diminuir as emissões de CO2 em 2,5% ao ano e descobrir ao menos três inovações que aumentem a consciência sustentável da empresa são algumas das metas do grupo. 
Natura
Além de realizar a venda de refis em sua linha de produtos, a empresa agrega suas ações sustentáveis na marca Ekos. Em associação com 19 comunidades rurais espalhadas pelo País, a Natura promove o manejo sustentável dos ativos envolvidos na produção dos artigos dessa linha. 
Desde 2005, a empresa estimula a substituição de matérias-primas de origem animal por aquelas provenientes de fontes renováveis. Além disso, todas as embalagens dos condicionadores e dos refis são feitas com o chamado Plástico Verde, que é 100% reciclável e emite menos carbono em sua confecção que seus congêneres tradicionais.  
Wallmart
A empresa de supermercados concentra suas ações nas áreas de sustentabilidade em três eixos: clima e energia, resíduos e produtos. O primeiro deles tenta reduzir em até 30% o consumo de energia dos pontos de venda; o segundo implementa estações para o tratamento e reciclagem de todo o lixo produzido pelas unidades de venda, bem como a redução no volume das embalagens. 
O último pilar da área sustentável do Wallmart procura estimular o uso de produtos com alta preocupação ambiental, além de reduzir em até 70% a presença de fosfato em detergentes e sabões em pó usados na limpeza da rede até o próximo ano e oferecer ao menos um produto orgânico para cada categoria de alimentos comercializada. 

Projetos

Projeto H2O Air















Projeto Recuperação Ambiental



















Dicas

Informativo do meio ambiente




Conferência Rio+20



A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.

A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.

O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.

A Conferência terá dois temas principais:

-A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; 

-A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.

A Rio+20 será composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, está prevista a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reunirão representantes governamentais para negociações dos documentos a serem adotados na Conferência. Em seguida, entre 16 e 19 de junho, serão programados os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável. De 20 a 22 de junho, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas.

A Resolução 64/236 da Assembleia-Geral das Nações Unidas determinou a realização da Conferência, seu objetivo e seus temas, além de estabelecer a programação das reuniões do Comitê Preparatório (conhecidas como “PrepComs”). O Comitê vem realizando sessões anuais desde 2010, além de “reuniões intersessionais”, importantes para dar encaminhamento às negociações.

Além das “PrepComs”, diversos países têm realizado “encontros informais” para ampliar as oportunidades de discussão dos temas da Rio+20.

O processo preparatório é conduzido pelo Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais e Secretário-Geral da Conferência, Embaixador Sha Zukang, da China. O Secretariado da Conferência conta ainda com dois Coordenadores-Executivos, a Senhora Elizabeth Thompson, ex-Ministra de Energia e Meio Ambiente de Barbados, e o Senhor Brice Lalonde, ex-Ministro do Meio Ambiente da França. Os preparativos são complementados pela Mesa Diretora da Rio+20, que se reúne com regularidade em Nova York e decide sobre questões relativas à organização do evento. Fazem parte da Mesa Diretora representantes dos cinco grupos regionais da ONU, com a co-presidência do Embaixador Kim Sook, da Coréia do Sul, e do Embaixador John Ashe, de Antígua e Barbuda. O Brasil, na qualidade de país-sede da Conferência, também está representado na Mesa Diretora.

Os Estados-membros, representantes da sociedade civil e organizações internacionais tiveram até o dia 1º de novembro para enviar ao Secretariado da Conferência propostas por escrito. A partir dessas contribuições, o Secretariado preparará um texto-base para a Rio+20, chamado “zero draft” (“minuta zero” em inglês), o qual será negociado em reuniões ao longo do primeiro semestre de 2012.